quinta-feira, 3 de julho de 2008

História de Israel

História de Israel

Livro: A História de Israel no Antigo Testamento. Samuel J. Schultz. Ed.Vida Nova.


1) Leia e resuma como se deu a história israelita desde Abraão até Saul.

O livro de gênesis a partir do capítulo 12, versículo 1, começa a retratar a vida de Abraão, nosso patriarca, inicialmente conhecido apenas por Abrão. Abraão, era filho de Tera, que teve mais 2 filhos, que se chamavam, Arã, e Naor. Eles viviam inicialmente em Ur dos Caldeus, porém se mudaram para Harã.

Abraão era casado com Sarai, que teve posteriormente seu nome mudado para Sara. Sara era estéril, e não tinha filhos. Abraão, recebeu um chamado de Deus para sair do meio de sua parentela e ir para uma terra que seria mostrada por Ele, que no caso é Canaã. Neste chamado Deus também prometeu que abençoaria a Abraão.

Abraão, obedeceu parcialmente a ordem de Deus, já que saiu do meio de sua parentela. Porém levou consigo, seu sobrinho Ló, o que causou a ele alguns problemas posteriores.

Apesar de Deus ter definido que o destino de Abraão era Canaã, por duas vezes, Abraão desceu ao Egito, em momentos de dificuldades, o que lhe trouxe também alguns transtornos, entre os quais um Faraó, acabou entrando a sua mulher.

Em determinado momento da vida de Abraão, ele acabou se separando de Ló, por intrigas ligadas aos bens que cada um possuía. Então Ló foi para Sodoma e Gomorra, e Abraão ficou em Canaã.

Houve então uma guerra de quatro reis, contra cinco reis, e Ló acabou sendo levado cativo, porém Abraão, com seus homens, libertou a Ló, e os reis que se encontravam com ele.
Na seqüência Abraão, ofereceu o Dízimo a Melquisedeque, que representa o sacerdócio eterno de Jesus Cristo.

Deus faz uma promessa na qual concederá um filho a Abraão. Como Sara era estéril, ela achou que seria necessário Abraão se relacionar com outra mulher, e ele acabou gerando um filho de Agar, que se chamou Ismael.

Aparecem treis anjos a Abraão, informando a ele que será destruída Sodoma e Gomorra. Na destruição de Sodoma e Gomorra, apenas se salvam Ló e suas duas filhas, já que sua mulher olhou para trás, contra a vontade de Deus, e se tornou uma estátua de Sal.

Abraão diz a Abimeleque que Sara é sua irmã, e por pouco este rei não a toca, pois Deus em sonho lhe revela que ela á casada com Abraão.

Uma das promessas de Deus se cumpre, e Sara finalmente na sua velhice, gerou a Isaque, sendo que Abraão contava então com 100 anos. Tudo parecia ir muito bem, porém Deus pede a Abraão que sacrifique seu filho em oferta a Deus. Apesar do pedido tão cruel, o Patriarca obedeceu a Deus e foi oferecer seu filho em sacrifício. E se tornou com isso o Pai da fé.

Após a morte de Sara, Abrão precisava procurar uma mulher para seu filho, e queria que fosse alguém do meio de sua parentela, foi assim que encontraram a Rebeca, que era neta de Naor, irmão de Abraão.

Após a Morte de Abraão, a estória continua na vida de Isaque, que da mesma maneira que Abraão tinha uma mulher estéril, e da mesma maneira que Deus operou na vida de Sara, operou na vida de Rebeca, e ela teve dois filhos gêmeos, que se chamavam Esaú e Jacó.

Isaque passa por uma situação equivalente a de seu pai, quando vai a Gerar, por causa da fome, dizendo que Rebeca era sua irmã, com medo de morrer por causa da beleza dela. E novamente Abimeleque, se livra de pecar contra Deus.

Esaú e Jacó, têm uma estória de constantes conflitos, pois já no nascimento, Jacó, saiu segurando o calcanhar de seu irmão Esaú.

Esaú vendeu a sua primogenitura por um prato de guisado, num momento que se encontrava muito cansado, porém se esqueceu que havia feito isto, e por ocasião da proximidade da morte seu pai, foi enganado por seu irmão e por sua mãe Rebeca, e Isaque acabou abençoando enganado, porém permitido por Deus a Jacó.

Da mesma forma que Abraão, fez com que Isaque não tomasse mulher da terra de Canaã, Isaque, agiu da mesma maneira com Jacó, e fez com que ele tomasse mulher junto ao irmão de sua mãe, no caso Labão.

Jacó, vai até Labão, e começa a trabalhar com ele, a princípio, começa a trabalhar, visando casar com Raquel, porém seu sogro, concede em casamento a filha mais velha, que se chamava Leía. Da mesma forma que enganou a Esaú, Jacó é enganado por Labão. Trabalha mais 7 anos, para casar com Raquel.

Juntamente com Léia e Raquel, foram concedidas duas servas, que acabaram se tornando concubinas de Jacó, seus nomes eram Zilpa e Bila.

Jacó teve doze filhos, que são as 12 tribos de Israel, que são : Ruben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José, Benjamim, além disso teve uma filha mulher que se chamou Diná.

Dos filhos de Jacó, algumas estórias, diferentes serão, então destacadas pela Bíblia, entre as quais a estória de José, a estória de Moisés e Arão descendentes de Levi, a estória de Judá de onde descende, Davi e Jesus, e mais a frente de Saul, descendente de Benjamim.

Vamos começar pela estória de José. José tem um sonho, e conta a seus irmãos, este sonho dá a entender, que José reinaria sobre eles. Os irmãos de José, com raiva fingem que o mata para seu pai, porém o vende com escravo para os midianitas, que o vende a Potifar no Egito, Capitão da guarda de Potifar. Potifar prospera com José, porém sua mulher se interessa por José, e não é correspondida, por isso mente dizendo que José tentou atacá-la. José é preso, porém se destaca também no cárcere. Na prisão desvenda o sonho de dois presos, na qual um deles, acaba contando o fato ao Faraó, que teve o sonho das vacas gordas e magras, e das espigas belas e estropiadas. Ao desvendar o sonho de Faraó, José ganha prestígio, e se torna o segundo homem no Egito. Com a fome José acaba reencontrando seus irmãos e o seu sonho inicial acaba se cumprindo.

Outra estória que caminha paralela é a estória de Judá, que perde um filho, sem que sua nora tenha gerado filho, o outro filho Onã, assume a responsabilidade, porém nega-se a gerar um filho para sua cunhada, e por suas maldades é morto. Judá promete conceder seu outro filho, porém se esquece da promessa. Em determinado ponto da estória, Judá confunde sua nora, com uma prostituta e se relaciona com ela, achando que ela havia sido desleal, estando gravida, porém descobre que ele é o pai. Deste relacionamento descenderão Davi e Jesus.

Na seqüência da estória de José. O Povo Egípcio, começa a perceber que o povo Israelita, cresce de forma descomunal. E então começam a usar de represália contra eles, tratando-os como escravos, e posteriormente tentando até mesmo matar os recém-nascidos.

Aí começa já em Êxodo, a estória de Moisés. Sua mãe para evitar que ele fosse morto, o coloca em um cesto de betume, e o põe na água, sendo que sua irmã Miriã o acompanha a distância. A filha de Faraó o encontra, e o cria como se fosse seu filho, contratando a própria mãe verdadeira para cuidar dele.

Moisés é escolhido por Deus para libertar o povo de Israel da escravidão, porém o seu irmão Arão, acabou sendo a sua boca, já que ele era pesado de língua.

Deus endurece o coração de faraó, e por diversas vezes, ele se nega a libertar o povo. Sendo assim sofre a conseqüência de várias pragas, entre as quais das rãs, piolho, moscas, água transformada em sangue, pestes nos animais, úlceras, saraiva, gafanhotos, trevas, e por fim a morte dos primogênitos, quando então Faraó, livra o povo de Israel.

Porém, Faraó se arrepende, e vai atrás do povo, é aí que ocorre o milagre da abertura do mar vermelho, na qual o povo de Deus passa, e os Egípcios morrem afogados.

O povo então peregrina pelo deserto, e grande é o aprendizado, deste povo com Deus. Moisés, mostra que Deus está com eles, e grandes são os milagres realizados por Deus no deserto. Entre os quais, o Maná, Carne, Água amarga, tornando-se doce. Porém o povo é desobediente, e sofre as conseqüências de sua desobediência.

No deserto são concedidos também os dez mandamentos. E os levitas são os escolhidos para exercer o sacerdócio.

Apesar de todo o esforço de Moisés para manter o povo servindo a Deus de forma coerente, Deus não permite que ele entre em Canaã. E de todos que saíram do Egito com mais de 20 anos de idade, apenas Josué e Calebe entrariam em Canaã, pois foram os únicos que creram que seria possível tomar Canaã.

Com a morte de Moisés, Josué acaba introduzindo o povo em Canaã, e já começa com o milagre da travessia do Jordão. Posteriormente Jericó e tomada, após ser sitiada por sete dias, seus muros se ruem ao toque da trombeta.

Após Josué inicia-se a fase dos Juizes, na qual, toda vez, que o povo de Israel se sentia oprimido e clamava a Deus, Deus envia um libertador. Porém assim que os problemas eram dissipados, o povo voltar a esquecer a Deus, e o ciclo se repetia.

Dentre os Juizes, podemos citar Otniel, Eúde, Débora, Jefté, Gideão, Sansão. Podemos destacar o caso de Gideão, que com apenas 300 homens, derrotou milhares de midianitas, bem como Sansão que na sua morte matou mais filisteus do que em vida.

Na seqüência bíblica, após a estória de Rute e Obede, se destaca a estória de Samuel, filho de Ana, que foi colocado a serviço do sacerdote Eli. Este Samuel foi quem ungiu a Saul, rei, e conforme falamos anteriormente este Saul era descendente da tribo de Benjamim. Saul foi colocado como rei pois o povo como os demais povos queria ter um rei.

Saul a princípio, estava na direção de Deus, porém acabou se desviando dos planos de Deus, e acabou agindo de forma errônea, indo inclusive se consultar com uma feiticeira. Isto acabou destruindo seu reinado, e seu reino foi dado a Davi, que conforme já citamos, era descendente da tribo de Judá.

Em cada um dos fatos citados, existem riquezas de detalhes que a Bíblia nos conta de maneira inigualável, e que nos faz ampliar a fé em Cristo nosso Salvador.

2) Fale sobre o reinado de Davi.

A unção de Davi , por Samuel, era algo que Saul desconhecia. O fato de davi ter matado Golias, o pôs como centro das atenções. Davi havia ido até a guerra para levar suprimentos a seus irmãos, e ao ouvir as blasfêmias de Golias, pensou, se Deus o havia livrado de Leões e Ursos, o poderia livrar do gigante, o que de fato ocorreu.
A frase dita pelo povo "Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares" acabou por irritar a Saul, que começou a tentar contra a vida de Davi.

Em outras ocasiões Davi, tocava a sua harpa para expelir os espíritos malignos de Saul. Estar ligado a corte real mostrou ser vantajoso para Davi, quanto a diversos aspectos. Ele se distinguiu nos feitos militares ao comandar unidades do exército israelita em ataques bem sucedidos contra os filisteus. Em seu relacionamento pessoal com Jônatas ele participou de uma das mais nobres amizades de que há notícia nos tempos do antigo testamento. Mediante sua íntima associação com o filho do rei, Davi foi capacitado a aquilatar os maus desígnios de Saul, garantindo o assim contra os perigos desnecessários.

Por diversas vezes Davi teve a oportunidade pessoal de tirar a vida do rei de Israel. Mas de cada vez ele se recusou a isso, reconhecendo que Saul era o ungido do Senhor. Embora Saul tenha ficado profundamente comovido, admitindo temporariamente suas atitudes aberrantes, não demorou para que reiniciasse suas hostilidades.

O período áureo de Davi e Salomão nunca foi duplicado nos tempos do Antigo testamento. A expansão territorial e os ideais religiosos, conforme são contemplados por Moisés se concretizaram em grau maior do que jamais antes ou depois, na história de Israel. Os empreendimentos políticos de Davi foram assinalados pelo sucesso. Em menos de uma década, depois da morte de Saul, todo Israel se juntou em apoio a Davi, o qual dera início a seu reinado somente com o pequeno reino de Judá. O respeito internacional e o reconhecimento obtidos por davi para Israel continuaram intocados pelas potências estrangeiras até aos anos finais do reinado de Salomão.

O novo rei também se distinguiu como líder religioso, embora lhe fosse negado o direito de construir o templo, ele contribui de maneira significativa com os preparativos necessários a construção do templo, facilitando assim posteriormente a vida de Salomão.

Ao procurar uma localização central para servir de capital da nação unificada de Israel, Davi voltou sua atenção para Jerusalém. Ela estava em um local estratégico, sendo menos vulnerável a ataques. Quando Davi assumiu o reino sobre as doze tribos, selecionou Jerusalém para ser sua capital política. Na posição de rei do Império israelita Davi não deixou de reconhecer que Deus era quem outorgava vitórias militares e prosperidade material a Israel.
As imperfeições de caráter de qualquer membro da família real não era minimizada nas escrituras hebraicas. Um Rei que caísse em pecado não poderia escapar da justiça divina. Davi se tornara polígamo . Davi adquiriu muitas mulheres, em alguns casos, por questões políticas, como é o caso do matrimônio com Mical e Maaca. Davi acabou sofrendo as conseqüências destes relacionamentos, como os crimes de incesto, homicídio, e rebeldia, que passaram a suceder na sua vida doméstica.

O pecado de adultério e homicídio, cometido contra Batseba e Urias, constituiu um verdadeiro crime do ponto de vista humano. Talvez os fatos do hediondo crime de Davi ficassem em oculto, porquanto um sinistro em campo de batalha era ocorrência comum, porém, isso não poderia ocorrer em Israel, onde seu rei ocupava tal posição como uma imcubência sagrada.

A imoralidade e o homicídio, no seio da família, não demoraram a envolver Davi na guerra civil e na contenda. Amnon teve um relacionamento com sua meia irmã, e acabou sendo morto por Absalão. Absalão acabou se refugiando em Gesur, porém voltou, mas teve que esperar dois anos para chegar a presença do rei. Porém após conseguir o contato com seu pai, começou a preparar-se para tomar o reino, o que durou muito pouco, já que Usai ajudou a Davi, dando conselhos errôneos a Absalão.

Um dos projetos favoritos de Davi, durante os últimos anos de sua vida, foi providenciar os preparativos para a construção do templo. Davi ainda acabou fazendo um recenseamento militar indevido e recebeu as conseqüências punitivas.

As últimas palavras de Davi, revelam a grandeza do mais honrado herói de Israel. Neste ponto ele fala profeticamente sobre a duração eterna do seu reino. Deus havia firmado com ele um pacto eterno, que seria um epitáfio apropriado para seu túmulo.


3) Faça um resumo das páginas 151-210 ( Reino dividido).

Os dois reinos que surgiram após a morte de Salomão são comumente designados como reino "do Norte"e "do Sul". O último designa o estado menor, governado pela dinastia davídica, com sua capital em Jerusalém, até 586 a.. C. Consistia das tribos de Judá e Benjamim, que apoiaram a reoboão com um exército quando o resto das tribos se separou em rebeldia contra as medidas opressivas de Salomão e seu filho. O reino do norte é nome das tribos que se separaram as quais fizeram de Jeroboão o seu rei. Esse reino perdurou até 722a.C., tendo por capital, sucessivamente, as cidades de Siquém, Tirza e Samaria.

A tribo de Judá, que estava estrategicamente localizada e que era excepcionalmente forte, veio à proeminência durante a época de Saul. Após a divisão, ocorrida em 931 a.C. o nome "Judá" passou a identificar o reino do sul, que continuou leal à dinastia davídica. Sendo assim os nomes "Israel" e "Judá" representam respectivamente os reinos do Norte e o reino do Sul. Uma Outra denominação dada ao reino do norte é "Efraim", que era o nome de um dos filhos de José.

O período do reino dividido é calculado como equivalente a 3 séculos e meio.

A questão da co-regência deve ser considerada quando se busca fixar uma cronologia para esse período. Algumas vezes, os anos durante os quais pai e filho governaram juntos são creditados a ambos os reis, quando se computa a duração de seus reinados.

A fonte literária primária acerca da era do reino dividido é 1 Reis 11:1 a 2 Reis 25:30 e 2 Crônicas 10:1 a 36:23. Material complementar pode ser achado nos livros de Isaías, Jeremias e de outros profetas, que refletem a cultura contemporânea.

Enquanto em Judá se manteve o reinado, com a geração de Davi, e Salomão, em Israel houveram praticamente 4 dinastias, como segue: a Dinastia de Jeroboão, a dinastia de Baasa, a Dinastia de Onri, e a Dinastia de Jeú., além dos últimos reis.

Quando Reoboão, filho de Salomão, convocou uma assembléia nacional em Siquém, Jeroboão foi convidado a voltar e defender a causa dos anciões, que exigiam a redução dos impostos. Reoboão, teve de enfrentar um levante e fugiu para Jerusalém, enquanto Judá e Benjamim se puseram solidamente a seu lado, as demais tribos fizeram rei a Jeroboão. Foram evitados a guerra civil, e o derramamento de sangue, quando Reoboão deu ouvidos a advertência feita pelo profeta Semaías, para que restringisse suas forças. Isso deu a Jeroboão a oportunidade de firmar-se como rei de Israel.

A guerra civil prevaleceu durante os 22 anos do reinado de Jeroboão. Ele nomeou sacerdotes livremente, sem observar a lei mosaica, e foi permitido que se oferecesse sacrifícios nos lugares altos, onde era proibido., alterou também as datas das festividades do sétimo para o oitavo mês. Jeroboão foi repreendido por um profeta, que não deveria aceitar sua hospitalidade, o que o fez em um primeiro momento, porém após ouvir um outro profeta, voltou atrás e pecou contra Deus, e acabou sendo morto por um Leão.

Apesar de todo alerta dado por Deus, Jeroboão permaneceu no caminho da idolatria, e isto lhe custou o reino, que foi dado a Baasa.

Baasa da tribo de Issacar estabeleceu-se como rei em Tirza. Em todo decurso de seu reinado, houve guerras constantes com Judá. Ele procurava fortificar Ramá, porém um grande número de Israelitas deserdaram para fazer parte do reino de Judá.

Nos dias de Baasa, o profeta Jeú, proclamava ativamente a mensagem do Senhor. Este admoestou para que seguisse a Deus, porém Baasa ignorou o conselho do profeta, e continuou no caminho perverso de Jeroboão.

Zinri, reinou por apenas sete dias, não podendo assim ser considerado como uma dinastia.

Onri foi o fundador da mais notória dinastia do reino do Norte. Que durou 12 anos. Ele estabeleceu o prestígio Internacional do reino do norte. Samaria foi escolhida como o novo sítio para a capital. Quando Onri morreu em 874 a.C., a cidade de Samaria se tornou um monumento duradouro de seu governo. A pecaminosidade de Onri, ultrapassou a de todos os seus antecessores.

Com a morte de Onri, assumiu o reino Acabe, que cristalizou a adoração a Baal. Sendo que ele foi o mais destacado monarca da dinastia de Onri. No reinado de Acabe, se destacou como mensageiro de Deus, Elias. Elias foi quem desafiou os profetas de Baal. Nesta época também a bíblia ressalta as atitudes maléficas da mulher de Acabe, Jezabel. Nesta época se dá também a estória da vinha de Nabote.

Josafá Rei de Judá na ocasião, se aventurou a socorrer a Acabe em luta contra os Sírios e se deu mal, enquanto vários profetas diziam que ele seria bem sucedido. Micaías, dizia o contrário, porém a profecia de Micaías, era a única verdadeira e Acabe perdeu a guerra. Acazias sucedeu seu pai Acabe.
Como mensageiro do Senhor, Eliseu sucedeu a Elias. Com a morte de Acazias, sucedeu Jorão. Jorão foi o último rei da dinastia de Onri, quando então iniciou-se a dinastia de Jeú.

Conforme havia prevido o profeta Elias e Eliseu, A família de Acabe e Jezabel teria de ser exterminada, tal como as dinastias de Jeroboão e Baasa o tinham sido, antes de Onri.

Ao sonido de trombetas, Jeú foi proclamado rei. Em um ataque repentino contra Jezreel, Jorão foi fatalmente ferido e deixado no terreno que Acabe tomara de Nabote. Acazias tentou fugir, porém também foi morto. O cadáver de Jezabel, foi comido por cães.

Embora Jeú tenha eliminado o baalaismo, não se moldou à lei de Deus. A idolatria continuava prevalecendo de Dã a Betel- Daí o aviso divino de que seus filhos reinariam após ele somente até a quarta geração.

Jeocaz reinou de 814-798 a.C. , o exército de Israel foi reduzido a 50 cavaleiros ,10 carros de combate, e 10.000 infantes. Várias nações vizinhas se aproveitaram da má sorte de Israel, que havia sido enfraquecido pela Síria. Jeoacaz se voltou para Deus, e Israel não foi completamente assolado pelos sírios, porém não se afastou da idolatria de Jeroboão.

Jeoás reinou de 798-782 a.C., ele desceu para visitar Eliseu, quando este estava para morrer. Através de uma profecia de Eliseu, ele conseguiu reduzir as forças da Síria, recuperando parte de territórios, anteriormente tomados pela Síria. Apesar de peturbado diante da morte de Eliseu, Jeoás, não abandonou a idolatria.

Jeroboão II, reinou quarenta e um anos, incluindo 12 anos de coregência com seu pai. Jonas profeta filho de Amitai, predisse que este rei restauraria Israel desde o mar morto até as fronteiras de Hamate. A cidade de Samaria também foi reforçada por este rei.

Zacarias, filho de Jeroboão II, reinou apenas por 6 meses, e foi morto por Salum, que também reinou apenas um mês, sendo em seguida assassinado.

Menaém permaneceu no trono por uma década, e infelizmente se manteve nos padrões idólatras de Jeroboão I. Teve que enfrentar a agressão Assíria.

Pecaías seguiu as normas de seu pai, ao continuar a coleta de impostos, como vassalo da Assíria, É bem provável que Peca tenha assassinado Pecaías.

Peca reinou por oito anos em um período de crise nacional e internacional. Estando a Síria prostrada diante do poder Assírio, as chances de sobrevivência para Israel tinha desaparecido. Peca foi vitimado por uma conspiração conduzida por Oséias.

Oséias reinou de 731 a 722 a.C., era vassalo de Tiglate-Pileser. O reino se limitava a região montanhosa de Efraim. Oséias resistiu por 3 anos ao assalto do exército Assírio, mas se rendeu em 722 a.C. Isso decretou o fim do reino do Norte.

O rompimento do reino Salomônico em dois deixou a dinastia davídica com um pequeno segmento do império anterior. A linhagem real de Davi, manteve sua sucessão ininterrupta.

Quando Reboão anunciou que os impostos deveriam ser aumentados ainda mais, teve que enfrentar rebelião aberta. Fora este fator, houve também uma questão de inveja entre as tribos de Judá e Efraim. O Egito teve participação vital, já que deu asilo a Jeroboão e a Hadade. Outro fator que contribuiu para a divisão, foi a apostasia e idolatria de Salomão.

Durante os primeiros anos de seu reinado Reoboão mostrou-se muito ativo, fortificando muitas cidades de Judá e Benjamim. O início de seu reinado foi de sincera devoção religiosa, porém assim que o reino se firmou, ele e o povo se apostataram, e como resultado Deus permitiu que Sisaque invadisse Judá. Os escudos de ouro, cederam a escudos de bronze, nos dias de Reoboão.

Abias reinou por 3 anos, permaneceu na orientação política de seu progenitor. Apesar de não abolir o culto a Deus, permitiu a adoração a divindades estrangeiras.

Asa governou 41 anos, sendo que os deiz primeiros anos em condições pacíficas. Os lugares altos e os altares estrangeiros foram removidos. O povo passou a observar a lei. No décimo quarto ano Judá foi atacada por um exército Etíope, porém com ajuda divina não apenas venceu como tomou despojos de guerra. Asa porém posteriormente se associou a Ben-Hadade , pelo que foi repreendido pelo profeta Hanani. A seguir foi atingindo por uma enfermidade fatal. Aparentemente após os 15 primeiros anos de governo, Asa deixou as atividades justas positiva, que marcou o início de seu reinado.

Josafá, foi um administrador piedoso, que reinou de 872 a 848 a.C., seu programa era bem organizado, havia o ensinamento da lei, e os ídolos foram removidos, tanto o rei como o povo se voltaram para Deus. Prevaleciam relações amistosas entre Judá e Israel. Josafá sofreu certa reprimenda quando associou-se a Israel, porém reconheceu seu erro e se voltou para Deus. Josafá morreu em 848 a.C. e sua política inclusivista, quase anulou os esforços benéficos de toda a sua vida.

Jeorão, governou Judá por 8 anos, revertendo-se a Idolatria, e sendo severamente repreendido por Elias, este rei foi acometido por uma enfermidade fatal, alem de ter vários povos se revoltando contra si. Sequer foi sepultado nos túmulos dos reis.

Acazias, teve o reinado mais curto, que durou menos de um ano, isso se deve em parte ao erro de se voltar ao Baalismo. Seus irmãos foram todos mortos pelos árabes, restando apenas ele para ser coroado. Se aliou ao seu tio, rei de Israel, na batalha contra a Síria. Acazias teve que se refugiar em Samaria. Em outra perseguição ele foi fatalmente ferido e morreu em Megido. Ele recebeu sepultamento real em Jerusalém.

Atalia se apossou do trono de Jerusalém e executou um reinado de terror durante 7 anos. Ela achava que todos os herdeiros haviam morrido, porém Joás, filho infante de Acazias, foi escondido por Jeoseba, irmã de Acazias.

Atalia, era filha de Acabe e Jezabel, e pelo que já vimos da estória desses dois, sabemos quão trágico deve ter sido o reinado de Judá neste período. Atália era adepta de Baal, tendo a Matã, servindo como sacerdote de Baal. O sacerdote Joiada foi quem restaurou a linhagem real.

Joás reinou de 835 a 796 a.C. , sendo que a política de estado, foi formulada por Joiada. Foram recolhidos fundos para restauração dos holocaustos regulares, porém não houve grande êxito em um primeiro momento. Com novas ações, o templo foi restaurado. Infelizmente após a morte de Joiada a apostasia retornou de forma avassaladora. Zacarias, filho de Joiada, foi advertir ao povo, e foi apedrejado dentro do átrio do templo. Os servos do palácio se vingaram do sangue de Zacarias, assassinando ao monarca Joás.

Amazias, reinou vinte e nove anos, e viveu um reinado de vitórias e derrotas. Recuperou Edom, porém a princípio teria o apoio de soldados de Israel, se recusou a aceitar tal apoio, já que um homem de Deus, profetizou que seria derrotado, caso aceitasse o apoio. Ao voltar a Jerusalém introduzindo divindades edomitas, não passaria sem impugnação, e sofreria derrota.

Uzias, reinou entre 791-740 a.C., e viveu um período de prosperidade. Foi reconhecido como o mais hábil soberano que o reino do sul conhecera desde a época de Salomão. Os amonitas passaram a pagar tributo a Uzias. Este rei se interessava pela agricultura e pela criação animal. Houve uma expansão territorial. Ele esperava em Deus, e porisso prosperava. Uzias acabou ficando leproso, já que em determinado momento, achou que poderia agir como se fosse sacerdote.

Jotão reinou de 750 a 740 a.C., em boa parte do tempo na Co-regência com seu pai. Os empreendimentos domésticos, envolveram a construção de cidades. Sua política anti-Assíria, acabou lhe prejudicando.

Acaz, reinou por vinte anos, e diferentemente de seu pai, teve uma política pró-Assíria, face a pressão Internacional. Nesta época, atuou ativamente o profeta Isaías. A fé em Deus era a chave para a vitória segundo Isaías. Da mesma forma que outros governantes Acaz, promoveu as mais esdrúxulas práticas idólatras, fazendo inclusive seu filho passar pelo fogo.

Ezequias, reinou a partir de 716 a.C., por 29 anos. E foi considerado um rei Justo. Ezequias reabriu o templo, e observava as leis de Moisés. E convidou a todo o povo, inclusive Israel, para celebrar a páscoa. Destruiu a serpente de cobre da época de Moisés, já que o povo a vinha usando como objeto de adoração. Ezequias salientava a confiança em Deus, para um povo muitas vezes temerosos junto a povos mais preparados, numericamente falando. O triunfo de Ezequias foi balanceado pela advertência feita por Isaías, sobre o cativeiro futuro. Ezequias por ocasião de uma doença que era para a morte, foi beneficiado por Deus e ganhou mias 15 anos de vida.

Manassés, teve o mais longo reinado da história de Judá. , ele foi rei por 55 anos. Ao contrário de seu pai, Manassés, iniciou um governo totalmente pervertido e idólatra, tendo que passar por muitos traumas, até se voltar finalmente a Deus. Manassés derramou muito sangue inocente, e chegou a ser levado cativo, quando então se arrependeu de seus erros, e prestou honra a Deus.
Amom sucedeu a seu pai, e sem hesitação reverteu as práticas idolatras que haviam sido iniciadas e promovidas por Manassés, durante grande parte de seu reinado. Ele acabou sendo assassinado por escravos de seu palácio.

Josias com a tenra idade de 8 anos, substituiu a seu pai no reino, e foi em cumprimento bíblico, um grande reformador, e restaurador, da ordem religiosa de Judá. Através do acompanhamento da lei, Josias pode ver todos os erros cometidos pelo seu povo, o que lhe trouxe grande sofrimento e arrependimento, que foram a mola propulsora das ações benéficas de Josias. A reforma teve início em 628 a.C. , atingindo seu clímax com a observância da páscoa em 622 a.C. Cessou a queima de incenso a Baal, ao sol, à lua, e as estrelas, bem como todos os sacerdotes dedicados à adoração idólatra foram tirados do ofício.


4) Fale sobre o Exílio: Israel do Norte e Judá no Sul.

Joaquim, também conhecido pelo nome de Conias ou Jeconias, resistiu apenas por 3 meses como rei de Jerusalém. Em 597 a.C., os exércitos Babilônicos lançaram cerco a cidade. Percebendo ser inútil a resistência, Joaquim rendeu-se a Nabucodonosor,. Dessa vez o Monarca babilônico não somente tomou alguns poucos prisioneiros ou solicitou declarações verbais de que os Judeus pagariam tributo e seriam leais. Os babilônios despojaram o templo e os tesouros reais. Joaquim e sua rainha mãe foram levados como prisioneiros. Acompanhando-os ao cativeiro na Babilônia, seguiram oficiais palacianos, executivos, artesões e todos os líderes da comunidade. Não de menor importância entre esses milhares encontrava-se Ezequiel. Matanias, cujo nome Nabucodonosor mudou para Zedequias, foi deixado encarregado do povo que ficou em Jerusalém.

Em uma última entrevista secreta, Zedequias, uma vez mais ouviu a voz súplica de Jeremias. A obediência e a rendição eram preferíveis, mesmo em data tão atrasada. A resistência só poderia significar desastre. Temendo os líderes, que estavam resolvidos a resistir até o fim mais amargo. Zedequias não cedeu ao profeta.

No verão de 586 a.C. os babilônios entraram na cidade de Jerusalém, através de uma brecha feita nas muralhas. Zedequias tentou escapar, mas foi capturado em Jericó e levado a Ribla. Após terem sido executados os seus filhos, Zedequias, o último rei de Judá, foi cegado e levado em cadeias para Babilônia. O grande templo de Salomão, que fora o orgulho e a glória de Israel durante quase quatro séculos, ficou reduzido a cinzas, ao mesmo tempo que a cidade de Jerusalém jazia arruinada.

Jerusalém foi destruída em 586 a.C. O templo foi reduzido a cinzas e os judeus foram levados em cativeiro. O território conhecido como reino de Judá foi absorvido pelos edomitas, ao sul, e pela província babilônica de Samaria ao norte. Demolida e desolada, Jerusalém tornou-se um provérbio entre as nações. O novo lar dos Judeus foi a Babilônia. Muitos judeus continuaram no exílio, nunca mais retornando à sua terra natal.

Em 616 a.C. Nabopolassar pôs os assírios em fuga para o norte, ao longo do rio Eufrates, até harã.

Na primavera de 605 a.C. Nabopolossar enviou Nabucodonosor, o príncipe herdeiro, com o exército babilônico, para cuidar da ameaça egípcia no alto do rio Eufrates. Joaquim, que fora vassalo de Neco, agora se tornara sujeito a Nabucodonosor. Tesouros retirados do templo de Jerusalém, além de reféns simbólicos, incluindo Daniel, foram apanhados e levados para a babilônia.

Evil- Merodaque, também conhecido como Avel-Marduque, governou por 2 anos. As escrituras indicam a sua generosidade com Joaquim, que foi solto com 55 anos.

Neriglassar reinou de 560 a 556 a.C. e era casado com a filha de Nabucodonosor , e era considerado muito agressivo e vigoroso na manutenção do controle sobre todo império.

Na seqüência Nabonido, governou de 556 a 539 a.C., embora tenha negligenciado a cidade de Babilônia, tentou manter império.

Com o matrimônio de Nabucodonosor com Ciaxares prevaleceu delicado equilíbrio de poder durante todo o período de expansão e supremacia babilônica/Pérsia.

A Pérsia tornou-se potência internacional de primeira categoria sob Ciro o Grande, que subiu ao trono em 559 a.C. Os assírios e babilônicos se notabilizaram por seu costume de transportar povos conquistados para alguma terra estrangeira. O reverso dessa política distinguia a Ciro como libertador bem acolhido pelo povo. Ele encorajou povos desarraigados a voltarem às suas respectivas terras de origem , devolvendo-lhes suas divindades e seus templos. Os judeus cuja capital e templo continuavam em ruínas, estavam entre aqueles que foram beneficiados pela benevolência de Ciro.

Os dois últimos séculos do Antigo testamento representam uma era de condições de exílio para a maior parte do povo de Israel. Quando da conquista babilônica sob Nabucodonosor, muitos cativos israelitas foram levados para a babilônia. Após a destruição de Jerusalém, outros judeus migraram para o Egito. Embora alguns dos exilados houvessem retornado da Babilônia, depois de 539 a.C. a fim de restabelecerem o estado Judaico em Jerusalém, nunca mais recuperaram a posição de independência e reconhecimento internacional de que Israel desfrutara sob o governo davídico.

A transição do estado nacional para o exílio babilônico foi algo gradual para o povo de Judá. Pelo menos por 4 vezes, durante os dias de Nabucodonosor, cativos de Jerusalém foram levados para a Babilônia.

O cativeiro do rei Joaquim não impediu que os cidadãos de Judá, bem como os exilados, o considerasse seu legítimo rei. Asas de jarros estampadas, escavadas na antiga Debir, indicam que o povo costumava manter propriedades em nome de Joaquim.

As saudades da pátria permeavam os sentimentos dos exilados. Isso foi especialmente verdadeiro enquanto permaneceu intacto o governo de Jerusalém. Jeremias que era bem conhecido dos cativos, devido a seu longo ministério em Jerusalém, escreveu cartas aconselhando-os a se estabelecerem na Babilônia, a edificarem casas, a plantarem vinhas e planejarem para um período de cativeiro de setenta anos. Os judeus assumiram um modo de vida pastoril e agrícola, na fértil planície ao longo do rio Eufrates. Os judeus também se envolveram em empreendimentos comerciais por todo o império.

As experiências de Daniel e seus companheiros, retratam o tratamento favorável conferido aos cativos de Judá. Da mesma forma Ezequiel continuava a encorajar seu povo com as esperanças de um reino davídico restaurado.

A sorte de Ester na corte persa de Xerxes I tipifica o tipo de tratamento conferido aos judeus por seus dominadores. Neemias foi outro judeu que serviu na corte real. Por intermédio de seus contatos pessoais com Artaxexes ele teve a oportunidade de contribuir para o bem estar daqueles que tinham regressado a Jerusalém a fim de reedificar o templo.

Tanto Jeremias, quanto Ezequiel predisseram que Deus restauraria os judeus à sua própria terra. O aparecimento de Ciro como líder da Pérsia deve ter reavivado as esperanças de restauração entre os exilados que exercessem fé na mensagem preditiva dos profetas.

5) Retorno e restauração; explique como foi o retorno e como foi restaurado o Templo e a lei, etc. De acordo com as páginas 228-264.

Os assírios e babilônicos se notabilizaram por seu costume de transportar povos conquistados para alguma terra estrangeira. O reverso dessa política distinguia a Ciro como libertador bem acolhido pelo povo. Ele encorajou povos desarraigados a voltarem às suas respectivas terras de origem , devolvendo-lhes suas divindades e seus templos.

Os judeus cuja capital e templo continuavam em ruínas, estavam entre aqueles que foram beneficiados pela benevolência de Ciro.

Defrontando-se com oposição e apertos na Judéia, os judeus que tinham retornado não foram capazes de completar de imediato a construção do templo. Aproximadamente 23 anos e escoaram antes que atingissem seu objetivo.

Duas cópias da proclamação de Ciro acerca dos judeus são preservadas no livro de Esdras. O rei persa afirmou que fora comissionado pelo Senhor Deus dos céus para edificar um templo em Jerusalém. Sendo assim estava permitido aos judeus retornarem a terra de Judá. Milhares de exilados prepararam-se para retornar. Ciro ordenou que seu tesoureiro devolvesse aos judeus os vasos que Nabucodonosor havia retirada de Jerusalém.

A construção do templo começou no segundo mês do ano seguinte, sob a supervisão de Zorobabel e Josué. Os levitas de vinte anos para cima serviam de superintendentes. Os filhos de Asafe louvavam acompanhados por címbalos. Nem todos estavam alegres, pois os mais velhos que lembravam da glória do primeiro templo choravam de tristeza.

Oficiais de Samaria, tentaram intervir na construção do templo, e acabaram atrasando a construção até ao segundo ano do reinado de Dario.

Após esse reinício da construção do templo, o mesmo foi concluído em 5 anos. Os planos de Salomão para o santuário, foram seguidos por Zorobabel.

Devem ter sido impressionantes as cerimônias de consagração desse templo. Oferendas elaboradas consistiram de 100 touros, 200 carneiros e 400 ovelhas.

No mês seguinte, os judeus observaram a páscoa. Com as devidas cerimônias de purificação os sacerdotes e os levitas estavam preparados para oficiar na celebração dessa observância histórica.

Esdras, sacerdote e escriba, surge como notável líder religioso. Tendo chegado cerca de 13 anos antes, como renomado mestre da lei, ele era bem conhecido de todos habitantes da província. É muito lógico supor que Esdras em anos anteriores havia convocado o povo para o observância da lei.

Passou a ser observada a festa da trombeta. A lei foi lida publicamente cada dia, durante os sete dias dessa festa. No oitavo dia houve convocação solene, e os sacrifícios prescritos foram oferecidos. Após 2 dias de interrupção o povo reuniu-se novamente para orar e jejuar. A justiça e a misericórdia de Deus foram devidamente reconhecidas. Dois preceitos foram frisados especialmente: Casamentos mistos e a observância do sábado.

Fazendo breve sumário das reformas religiosas e das provisões necessárias aos cultos apropriados no templo. Neemias encerrou a narrativa de suas atividades. Intensamente zeloso pela causa de Deus, ele proferiu sua oração final "Lembra-te de mim, Deus meu, para o meu bem".

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente trabalho, mas eu trocaria "estória" por "história" em todo o texto.
:)