domingo, 22 de junho de 2008

Estudo de Bioética

ESTUDO SOBRE BIOÉTICA - BIOÉTICA GILBERT MEILAENDER – EDITORA VIDA NOVA


1)O que o autor aborda sobre a importância da procriação e reprodução e se no contexto analítico há possibilidade (mesmo que por motivo considerado pela mídia como urgente) para aplicação do aborto? Qual sua opinião?

A Substituição de “Procriação” por “Reprodução” é em parte , uma manifestação da liberdade humana em seu esforço para remodelar e dominar o mundo. No entanto é preciso que estejamos alerta para as possibilidades criativas ou destrutivas no exercício de nossa liberdade.

Na reprodução assistida é tecnicamente possível que a criança tenha cinco “pais”, sendo que dois, são os pais genéticos de quem provém o esperma e o óvulo, a portadora que é mãe durante o período de gestação, além do casal que criará a criança. Tal possibilidade nos faz refletir sobre o significado de vínculo entre pais e filhos. Qual a importância do laço biológico? Qual a importância de que os responsáveis pela criação da criança sejam os seus geradores ? Qual a importância de uma criança ser gerada e não feita?

A paternidade biológica não implica a posse da criança, mas sim uma tarefa histórica de criar, nutrir e educar a geração que vem nos suceder. As linhas de parentesco permitem saber nossa localização e identidade.

A criança gerada e não produzida, incorpora a união de seu pai e mãe, o poder de seu amor mútuo suscitou o aparecimento de outro ser que embora diferente deles e a eles semelhante em dignidade, manifesta em sua pessoa o amor que os une.

Quando na reprodução assistida ocorre a participação de terceiros, normalmente este fato é ocultado da criança, de amigos e de outros membros da família, caracterizando um sinal de insegurança por parte dos pais na revelação do fato. A compulsão de mentir é sinal da importância moral das ligações de parentesco.

Na adoção diferentemente da reprodução assistida com a participação de terceiros, o objetivo primeiro, não é o de ser ter um filho, e sim o de dar uma vida digna, a quem foi alijado desta possibilidade por circunstâncias da vida.

Segundo o autor, há bons motivos para que rejeitemos a reprodução assistida, com a participação de terceiros, o resultado pode ser bom, mas não o modo de obtê-lo , já que há a perda da vinculação biológica, tão importante para a vida humana.

Não havendo a participação de terceiros, será mais difícil fazer um julgamento sobre a reprodução assistida. Porém ainda assim deve haver uma reflexão, sobre o ato, pois poderão ser descartados alguns embriões, ou até mesmos recusados caso haja alguma anomalia, coisa que não ocorreria numa gravidez normal, pois estaríamos sujeitos ao desejo de Deus.

Segundo o autor não há possibilidade mesmo que por motivo considerado pela mídia como urgente para aplicação do aborto, exceção feita caso a mãe corra risco de vida. O autor enfatiza que muitos baseiam seus julgamentos morais com base no fato de que se a lei permite algo, isso deve ser moralmente permissível.

O autor entende que nossa missão perene consiste em lutar para que nossos julgamentos e sentimentos estejam em conformidade com o agir de Deus de modo que nossa estima pela criança seja moldada e talhada pela estima que Deus tem por ela. Os acontecimentos inesperados e até mesmo indesejados proporcionam ocasiões e oportunidades para a obedi6encia e lealdade ao apelo divino. Isto implica em assumirmos fardos não previstos ou desejados, que trarão consigo certa dose de sofrimento.

Minha opinião em relação ao aborto coincide em alguns aspectos com a do autor, ou seja, entendo que o simples fato de a mãe estar tendo uma gestação na qual o filho apresentará anomalias, não é motivo para se efetivar o aborto.

No caso da manutenção da gravidez, colocar em risco a vida da mãe, ao meu ver se justificaria o aborto, já que a mãe é uma vida existente, enquanto o feto é uma vida passível da existência.

Quanto aos abortos em face de violência ligada ao estupro. Ao meu ver caberia a mãe decidir. Seguindo o próprio raciocínio do autor, foi especificado no item ligado a reprodução assistida, que as pessoas procuram negar a paternidade de terceiros. Neste caso, se a mãe revelasse ao filho que ele seria fruto de um estupro, poderia comprometer para sempre o futuro da criança, e até mesmo gerar uma animosidade com os demais irmãos. A não revelação da paternidade estaria indo contra o que o autor defendeu em capítulo anterior.

Sendo assim, para mim, cabe a mãe, juntamente com o marido, decidir sobre a continuidade da gravidez, já que um filho gerado pelo estuprador, poderia afetar também o relacionamento do casal. Ou até mesmo suscitar dúvida para o marido, se realmente houve uma violência sexual, caso a mãe consinta com o prosseguimento da gravidez.

2) O que é Desenvolvimento Genético e qual o posicionamento que deve ser adotado pelos cristãos conforme o livro? Qual sua opinião?

Face ao avanço tecnológico e da ciência , há um avanço específico dentro da área médica e científica denominado iniciativa do Genoma Humano. Essa iniciativa se trata de um projeto com duração aproximada de 15 anos, e financiada pelo governo dos Estados Unidos da América, a partir de 1988, a um custo estimado de três bilhões de dólares. O Objetivo do projeto consiste em mapear os cromossomos humanos e localizar com precisão os seus genes, esta iniciativa apresenta um potencial enorme no que se refere ao tratamento de doenças hereditárias.

Conforme o livro o posicionamento que os cristãos deve ter em relação ao assunto é de cautela, ao descrever o tipo de progresso facultado por esse desenvolvimento.
Ainda segundo o livro a pesquisa genética pode atuar em duas linhas diferentes de terapias, a primeira relacionada às células somáticas e a segunda ligada às células embrionárias.
No caso da primeira, a atuação médica restringiria a cura do indivíduo e a segunda poderia estar relacionada a cura de uma cadeia hereditária, podendo assim ser considerada uma cura voltada ao futuro da humanidade.

Na minha opinião que em parte coincide com o pensamento do autor devemos ter limitações sim quanto ao desenvolvimento científico e tecnológico.
Entendo que a ciência deva atuar de maneira benéfica na cura dos males que assolam a vida, porém ao meu ver deve se restringir à cura de doenças e não a uma futura determinação dos tipos de indivíduos que devam nascer. Ou seja usar a ciência para curar é uma coisa, agora usar a ciência para mudar o perfil genético do ser humano já não é algo tão saudável. Poderia inclusive parecer com a iniciativa de Hitler em querer que prevalecesse a raça ariana.
Ao usarmos a genética para estabelecer perfis de indivíduos que deveriam nascer poderíamos estar incorrendo em algo maléfico e não benéfico do ponto de vista humano. Imaginemos quantas pessoas que nasceram com anomalias físicas ou mesmo psíquicas e que contribuíram significativamente para o progresso da humanidade. Vejamos também quantas pessoas do ponto de vista físico nasceram perfeitas, mas por outro lado causaram malefícios a humanidade.
Entendo que a busca da cura deva ocorrer, sem enveredarmos para a direção de querermos ser Deus, decidindo quem e como deva nascer uma criança, ou mesmo querer filtrar as características futuras de um ser.

3) Faça o resumo do capítulo 6 e depois à luz das Escrituras dê a sua posição contra ou a favor do suicídio e eutanásia.

Segundo o capítulo 6, um jornal publicou uma história na qual um homem chamado George Delury ajudou Myrna Lebov sua esposa por vinte e dois anos a cometer suicídio. Ela sofria de Esclerose múltipla e tinha no fim de sua vida uma grande limitação de ação, e o máximo que conseguia fazer era lavar o rosto e as mãos , alimentar-se caso a comida fosse previamente cortada , maquiar-se e escovar os dentes. A esposa perguntou ao marido se ele a ajudaria a por um fim em sua vida, o que ele respondeu afirmativamente , tendo posteriormente usado o próprio medicamente de que ela fazia uso para implementar seu plano de eutanásia.

A luz da bíblia e também como minha opinião pessoal, sou contra tanto ao suicídio, bem como a eutanásia.

A vida foi dada por Deus, e para mim somente a Ele pertence o direito de tirar a vida quando o momento for chegado. Muito do sofrimento que as pessoas têm antes de morrer, pode parecer excessivo do ponto de vista humano e até mesmo traumático, porém do ponto de vista divino, pode permitir que uma pessoa de má índole ou mesmo com características pessoais negativas, reveja a forma de encarar a vida.

Entendo que quem vê um ente querido sofrer, sofre junto com Ele, e pede a Deus que aquele sofrimento termine, quer pela cura, quer pela morte, no entanto o tempo pertence a Deus e a Ele cabe definir a hora certa da pessoa ou ser curada, ou ser levada desta vida para o outro lado.

O ser humano não tem direito de tirar a vida alheia antes do tempo, e nem mesmo a sua própria vida. Na bíblia vemos o caso de Judas que cometeu o suicídio, e vemos claramente que essa ação dele foi plenamente negativa. Diferentemente dele Pedro, também havia agido de forma negligente junto a Jesus, porém posteriormente reviu o seu posicionamento e foi perdoado e transformado por Deus em um grande ganhador de almas. Caso Judas tivesse caído em si, e revisto toda a sua decisão do que praticara contra Jesus, ainda haveria esperança para ele, porém com o suicídio, isto se tornou impossível, ele fez a escolha errada. Cabe aqui diferenciar a situação de Judas da situação de Sansão, que ao meu ver não se trata de um suicídio, pois a intenção primeira de Sansão não era a de morrer, mas sim de matar os filisteus, tanto que no caso dele, Deus atendeu sua oração permitindo que sua força retornasse.

Quanto a Eutanásia se fosse o tempo certo Deus levaria e não prolongaria o sofrimento. Cabe aqui um adendo, existem casos em que a pessoa está vegetando e o prolongamento dá vida só se dá em face de tecnologia atual que mantém a pessoa respirando e o coração batendo. Ao meu ver aqui também deveria haver um limite, já que muitas das vezes, está tentando se prolongar algo em que a morte já foi decretada. Neste caso o desligar dos aparelhos ao meu ver não poderia ser considerado uma eutanásia. Mas é claro que cada caso é um caso. Pois é difícil determinar em que momento a pessoa realmente teve a morte cerebral. Mas como em tudo na vida, cabe estabelecer o bom senso.

Concluo enfatizando que quem dá a vida é Deus, e somente Ele pode tirá-la quando for o momento determinado. Qualquer coisa diferente disso é querer assumir o papel de Deus. Se o sofrimento de um ente querido é desesperador, peçamos a Deus que amenize o sofrimento, e que dê esperança ao enfermo, pois Deus tudo pode. Quanto ao suicídio apesar de parecer uma coragem além da conta, se caracteriza para mim como uma covardia em aceitar as agruras da vida, pela quais todos tão fadados a passar.



4) Qual o posicionamento apresentado no livro sobre rejeição de tratamento? Alguém alegando idoneidade religiosa ao ser hospitalizado rejeita o tratamento, você concorda? Explique.

O livro procura diferenciar a rejeição do tratamento a um possível ato de suicídio. No suicídio está implícito o desejo de querer morrer, mas no caso da rejeição do tratamento a morte pode ser até a conseqüência da rejeição, mas não significa que o objetivo do paciente era o de querer morrer, sendo assim o livro procura elencar situações e mostrar que cada caso é um caso, ou seja o indivíduo simplesmente rejeitar o tratamento por razões que lhe são implícitas é bem diferente da ação de dar fim à vida de maneira deliberativa.

Apesar de discordar da pessoa que rejeita o tratamento alegando idoneidade religiosa, não vejo a sua ação como uma tentativa de suicídio, mas sim como um ato de ignorância bíblica.

Em toda a decisão existem os prós e contras, então imaginemos que a única forma de uma pessoa com problemas cardíacos de salvar é a de fazer um transplante de coração. Se ela fizer a escolha do transplante essa decisão poderá resultar em algo positivo e ela ganhará mais alguns anos de vida, no entanto se a cirurgia fracassar, ela poderá deixar a mesa de cirurgia morta. No entanto se a pessoa recusar o transplante poderá morrer dali a um ou dois meses, ou um pouco mais de tempo, mas estará decidindo não sofrer todas as conseqüências e atos de uma cirurgia complexa.

Muitas vezes as decisões das pessoas está ligada a um ato de fé, na qual a pessoa espera em Deus, e isto fica claro, no caso do rei Asa, que segundo a bíblia procurou aos médicos ao invés de aguardar a sua cura em Deus, e acabou morrendo.

No entanto existem pessoas que se recusam a tomar remédios ou adotar procedimentos recomendados pelos médicos, e nestes casos ao meu ver o que vale é a intenção do coração. Só a pessoa sabe se o objetivo dela em recusar o remédio é acabar com sua vida, ou não. Caso esteja implícito o desejo de querer morrer propositalmente evitando o tratamento sem motivos plausíveis, poderia se caracterizar um suicídio, já se existir motivos plausíveis para a recusa, não poderia se caracterizar um suicídio ainda que para mim e para outras pessoas o motivo não fosse plausível.

Para mim um exemplo claro disso é o caso de Sansão que fez a escolha entre continuar sendo humilhado pelos filisteus, ou livrar o seu povo Israel, ainda que isso lhe custasse à vida. Jamais classificaria a decisão de Sansão como suicídio.


5) Resuma o capítulo 9 e 10. A doação de órgãos é uma realidade nos nossos dias, Você encontra respaldo bíblico para tais práticas? Explique.

Segundo o livro quase 40.000 americanos constam atualmente de listas de espera no intuito de receber órgãos doados , muitos estão em situação extrema e morrerão, caso não encontre um órgão para transplante. Ao mesmo tempo 10.000 americanos morrem em acidentes que os tornam doadores em potencial, no entanto apenas 40% destes 10.000, se tornarão doadores de fato. Segundo o livro se esse ato é algo impensado deveria se procurar outros meios para persuadir as famílias a doarem os órgãos após a morte do ente querido. Segundo o autor apesar da doação ser algo factível e real, deve-se ter cautela também em relação a este assunto, pois uma coisa é doar um órgão que não trará nenhum dano físico ao doador, outra coisa é por em risco a vida do doador.

Entendo que a bíblia fala muito sobre o dar e receber, além de termos nas páginas centrais da bíblia a maior doação da história, que trouxe vida a todos os humanos que assim o desejarem. Estou falando da doação da vida de Jesus, para nos redimir, se ele não desse sua vida por nós o que seria de cada um de nós, está aí o maior exemplo de doação bíblico.

Vemos também na bíblia uma citação de Paulo, dizendo que se possível fora os cristãos arrancariam seus olhos e o dariam a Paulo, pois talvez a visão de Paulo fosse deficiente. Naquela época, não poderia sequer cogitar a possibilidade de um transplante de córnea, mas hoje com certeza isso é possível. Sendo assim se Paulo cogitava uma situação de alguém lhe ceder os olhos em vida, quanto mais coerente ceder o olho ou córnea a alguém após morto. Isso falo com convicção pois pessoalmente recebi a córnea de uma pessoa falecida, que me permitiu uma amplitude em minha visão.

É claro que dar algo que nos levará a morte ao meu ver está plenamente fora de cogitação, mas não é o caso aqui, estou falando de doação após a morte física da pessoa, ou a doação de parte de órgão que em nada prejudicará o doador.

6) O que o autor aborda sobre doença e saúde?

O autor ressalta que a bioética não trata só dos problemas morais difíceis discutidos, nem mesmo das decisões que devemos tomar em um momento ou outro, ela nos faz refletir sobre a morte num mundo cercado por doenças e sofrimentos. O crente deve refletir acerca da doença na vida humana.

O autor procura demonstrar também que as causas das doenças são diversas, por isso não pode haver um pré-julgamento imaginando que a doença é uma punição divina, como no caso do cego que Jesus curou e que logo perguntaram, quem havia pecado, se ele, ou se seus pais, e a resposta de Jesus foi totalmente atípica, dizendo que nem um nem outro, mas que aquilo, ocorrera para que se manifestasse a glória de Deus.

Mas é claro que existem doenças que são conseqüência da desobediência humana, ou fruto da própria ação humana de destruir o que Deus criou com perfeição. Exemplo claro disso está relacionado com as doenças decorrentes da destruição através do uso de agrotóxicos nos alimentos que consumimos. Há ainda a utilização de drogas como o álcool, cigarros, drogas, que levam a doenças degenerativas, ou mesmo a Aids que é conseqüência na sua grande maioria de casos de uma vida sexual desregrada.

Existem ainda doenças que devem ser reconhecidas como herança genética, e mesmo para estas às vezes a medicina dá jeito, ou quando a medicina não tem como solucionar, Deus pode trazer a cura.

O livro nos leva a refletir sobre a necessidade de guardarmos simultaneamente o senso de responsabilidade pela saúde e a compaixão pelos doentes. Ou seja o Cristão não pode em face de doença ser de causa pura da rebeldia do doente abandoná-lo e dizer que este está pagando o preço. Creio que nestas horas difíceis o doente está mais propenso a ouvir a respeito do médico dos médicos.

Jesus como médico dos médicos, curou diversas enfermidades, desde uma simples febre, a uma cegueira, curou doenças geradas por causas variadas, conforme podemos depreender na bíblia, haviam doenças de causas orgânicas, genéticas, espirituais, psíquicas, mas a todas para Jesus havia solução, vou mas além e digo que até para a morte recente ou não Jesus tinha a chave da vida, como no caso de Lázaro. Sendo assim concluo que devemos fazer uso dos médicos e dos remédios, mas o melhor remédio é ter Jesus em nossas vidas.


7) Muitas pessoas nascem enfermas ou alteradas (defeito físico), ou contraem alguma enfermidade contagiosa e muitas vezes não são curadas. Dê a sua opinião justificando-a a luz da palavra.

Para quem está são é claro que é um peso ver uma enfermidade não curada, ou mesmo uma anomalia genética ou gerada no decorrer da vida. Mas a luz da bíblia devemos ficar com a palavra que Jesus deixou para Paulo, a minha graça te basta.

Às vezes não entendemos o motivo da doença, mas deus pode ter uma resposta plausível para a existência daquela doença. Fico aqui com o exemplo da cantora e compositora Fanny Crosby, que com poucas semanas de vida, perdeu a visão, no entanto aquilo fez com que a sensibilidade dela se aflorasse para o louvor a Deus, e ela compôs mais de nove mil hinos, e isto porque começou apenas a compor com 44 anos. A pergunta que fica, é se ela seria a mesma benção de Deus se tivesse nascida com sua vista perfeita ? Talvez não, só Deus pode responder, mas o gostaria de ressaltar que o fato dela não ter a vista não a fez infeliz. O conceito de felicidade as vezes pode enganar, pois uma pessoa sã pode ser infeliz, e o contrário também pode ser verdadeiro.

8) O que você aprendeu com este livro?

Aprendi que o Cristão não pode estar alheio aos assuntos da bioética que envolve a sociedade, e mais ainda, entendo que o cristão deve ter uma opinião formada sobre este assunto, não se conformando com os posicionamentos repassados pela mídia moderna.

Ao meu ver o posicionamento do cristão sobre a bioética deve estar respaldado na santa palavra de Deus, pois só assim ele poderá apresentar aos necessitados uma resposta satisfatória aos problemas que afligem a humanidade.

Entendo também que para se responder determinados assuntos, devemos levar em consideração a peculiaridade e individualidades de cada caso, pois ser genérico no caso da bioética é apresentar soluções simplistas para casos complexos.

Acrescento ainda que face ao crescente desenvolvimento científico e tecnológico, poderemos estar constantemente se deparando com situações que requeiram de nós um posicionamento, claro e eficaz sobre algo que apesar de novo, deve ser respaldado a luz da palavra de Deus. Se o cristão se ausentar da responsabilidade de se posicionar sobre assuntos que afetam toda a sua comunidade, ele estará dando aval para que outros decidam por ele, sendo assim ele será culpado em parte pela omissão, apesar de não ter participado da ação.

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