domingo, 22 de junho de 2008

Estudo de História da Época Neotestamentária

Estudo de História da Época Neotestamentária

Livro: O Mundo do Novo Testamento, J.I.Packer, Merril C. Tenney.William White Jr.Ed.Vida.


1) Qual o impacto da chegada dos gregos no domínio do mundo ?

O impacto da chegada dos gregos no domínio do mundo, foram muitos. Cabendo ressaltar que a cultura helenística, (nome dado ao desenvolvimento da cultura grega entre os demais povos , que refletiam a cultura iniciada em Atenas, sendo levada aos demais povos através dos exércitos de Alexandre Magno) influenciou a religião, o governo, a língua e as artes dos demais povos.

O governo dos reis gregos foi lentamente usurpado por nobres, que possuíam grande riqueza e poder a expensa dos camponeses. Esse período de injustiça deu o tom para a religião grega mais tarde, e ajudou a pavimentar o caminho para a recepção do evangelho no mundo gentio.

A democracia grega deu aos cidadãos a oportunidade de expressar-se na defesa de seus próprios interesses. Não havia senso de cidadania entre os egípcios ou os mesopotâmios, nem mesmo entre os judeus do antigo testamento. Os gregos foram os primeiros a criar um sistema de governo que garantia liberdades civis e se concentrava nas obrigações cívicas. Durante esse período os gregos produziram poesia lírica, arquitetura, escultura e pensamento religioso que continuariam a influenciar o mundo nos séculos vindouros.

Os filósofos gregos clamaram por justiça social. Começaram a ensinar que os atos dos homens seriam julgados após a morte no tribunal de Minos e de Radamanto. A Macedônia, nação que os helenos haviam considerado bárbara, logo divulgaria a cultura grega através de muitas terras.

Os gregos conquistados consideravam os macedônios como estrangeiros, contudo, os macedônios, absorveram a cultura e dialetos helênicos. O grego ático que era língua falada em Atenas, sendo que foi adotada como língua oficial do estado sob o governo de Filipe. O povo começou a falar uma língua comum que era chamada de grego coiné.

Talvez nenhuma cultura jamais produziu mente maior do que a de Aristótoles, sua contemplação não deixou nenhum assunto por tocar, filosofia, botânica, geografia, zoologia, astronomia e arte foram assuntos de profundo interesse para ele. Por intermédio de Aristótoles, Alexandre adquiriu o grande amor que dedicava a cultura helênica, o qual o impulsionou até o Extremo Oriente a fim de divulgar o espírito helenístico. As conquista de Alexandre mudaram o centro da civilização Ocidental, cultura e economicamente para Alexandria, sendo o foco da vida grega intelectual e artística.

As campanhas de Alexandre exerceram profunda influência na história subseqüente, ele lançou os alicerces para o desenvolvimento cultural da civilização Ocidental. O casamento que Alexandre fez da cultura Oriental com a cultura helênica do Oeste pode-se ver na estatuária do quarto e terceiro séculos antes de Cristo da Gautama Buda, que apresenta notáveis características helênicas, especialmente nos rostos. Alexandre cuidou de propagar o grego Coiné ente os povos de muitas terras e muitas culturas. O coiné chegaria a dominar essa parte do Mediterrâneo e regiões orientais até ao período do Império Bizantino. Esta língua comum facilitou a divulgação do evangelho de Cristo durante a época de Paulo.

Sob os ptolomeus foi feita a tradução das Escrituras hebraicas para o grego coiné, que foi chamada de Septuaginta.

A influência helenizante atingiu muitas áreas da vida palestina, a arquitetura foi uma delas.

A influência do pensamento grego sobre Paulo, conquanto real, foi puramente externa.

Em 27 a.C., a Grécia, já não era potência política, mas sua cultura e espírito formaram os alicerces da cultura romana imperial. A arte a literatura e o governo helenísticos floresceram durante a maior parte do período romano.


2) Qual foi a contribuição dos romanos para a vinda de Jesus?

Os romanos não eram muito originais em sua forma abstrata de pensar, mas eram rápidos em adaptar boas idéias dos povos que conquistavam. Por exemplo, os romanos tomaram as colunas dóricas simples da arquitetura grega e as transformaram no estilo coríntio mais floreado. Os remanescentes das estradas, muros, pontes, anfiteatros e basílicas romanos ainda impressionam os turistas de nossos dias.

Os romanos mantinham a lei e a ordem acima de todas as demais coisas. Isto contribuiu de forma decisiva para a vinda de Jesus. Tratavam com justiça e tato os povos conquistados. Instituíram os três poderes de governo – legislativo, executivo e judiciário -, que se tornaram a base da democracia norte-americana e dos demais povos que adotam tal regime. Muitos aspectos da lei romana sobrevivem nos governos modernos ao redor do mundo.

A língua latina floresceu no primeiro século antes de Cristo, dando-nos a poesia e a prosa clássicas. Plínio, o velho, e outros escritores latinos registraram excelentes histórias do Império. Durante séculos, o latim influenciou as línguas e a literatura da Europa. Palavras como cidadão, censo, senado e fiscal são sobreviventes dos tempos romanos.

Os romanos faziam pouco uso de uma religião complexa; só invocavam os deuses quando precisavam de ajuda para a família ou para o estado. Seus principais deuses eram Júpiter, que controlava o Universo, Marte, deus da guerra; Juno, deusa padroeira das mulheres; e Minerva, deusa da guerra, da sabedoria e da habilidade.

Os romanos encontraram um modo de construir cúpulas de concreto o qual lhes permitia encerrar grandes áreas. Criaram o que foram, provavelmente, os primeiros hospitais e escolas de medicina. Muitas das contribuições dos romanos ainda influenciam a vida ocidental de nossos tempos. A ordem do mundo romano foi a maior das influências na vida dos judeus da era neotestamentária.

3) Como Jesus marcou a história de acordo com os capítulos 6-7.

Os quatro Evangelhos são nossas únicas fontes principais de informação a respeito de Jesus Cristo. Não apresentam uma biografia de toda a sua vida, mas um quadro de sua pessoa e obra. Todos os Evangelhos dão consideravelmente maior cobertura aos eventos da última semana da vida de Cristo do que a qualquer outra coisa.
Três meses antes do nascimento de João, o anjo Gabriel apareceu a Maria. Esta jovem era noiva de José, carpinteiro descendente do rei Davi. O anjo disse a Maria que ela conceberia um filho por obra do Espírito Santo, e que ela daria ao menino o nome de Jesus.

Jesus nasceu em Belém, ele foi circuncidado ao oitavo dia e recebeu o nome de Jesus, foi apresentado no templo para selar a circuncisão.

Herodes enviou os magos a Belém, pois desejava localizar o menino Cristo, para que assim pudesse afastar mais um outro rival. Deus disse a José que fugisse para o Egito com a família.

Jesus viajou com seus pais ao templo, quando tinha a idade de doze anos, indagado porque ficara para trás, Ele disse que aquela era a casa de seu Pai.

Como jovem, Jesus crescia em sabedoria, estatura, e graça, diante de Deus e dos homens.

João Batista disse aos representantes das supremas autoridades religiosas que ele não era o Messias, indicando, entretanto, que o Messias estava presente, e este era Jesus.

Logo depois Jesus viajou para a Galiléia, numa festa de casamento, em Caná, na qual ele transformou água em vinho. Aqui também ele curou o filho de um nobre.

Jesus ensinava na sinagoga aos sábados e curou ali um endemoninhado, além da sogra de Pedro. Reuniu-se uma multidão de gente enferma, e ele as curava, impondo-lhes as mãos.

Na fase seguinte de seu ministério, ele encontrou grande aceitação entre o povo comum, sendo que sua missão primária agora era ensinar. Jesus tinha submissão a lei, compaixão pelos homens, e interesse em levar os homens a salvação. Jesus demonstrou sua autoridade de perdoar pecados, ao curar um paralítico e convidar a Mateus, que era um odiado publicano, a tornar-se seu seguidor.

Jesus começou a enfrentar crescente hostilidade das altas autoridades judaicas que deram início à trama para destruí-lo.

A nomeação dos Doze inaugurou um novo período no ministério de Cristo. Talvez no mesmo dia em que proferiu o Sermão do Monte, Jesus curou o servo de um centurião.

Em Cafarnaum na entrada da cidade ele restaurou à vida o filho de uma viúva. A parábola era a principal ferramenta de ensino de Jesus, que tanto revelava como ocultava as verdades que ele desejava comunicar.

Jesus fez um terceiro giro pela Galiléia, o qual incluiu diversos milagres e a segunda rejeição em Nazaré. Jesus alimentou uma multidão de 5000 homens, dividindo e multiplicando cinco pães e dois peixes.

Jesus na sinagoga explicou que ele era o verdadeiro pão da vida, que veio do céu, sendo que depois desse discurso ele deixou o ensino público e se devotou à instrução dos discípulos.

Jesus pagou o imposto do templo com dinheiro provido de modo miraculoso.

Certo dia Jesus recebeu um recado urgente do lar de Maria e Marta. Quando Jesus chegou a Betânia, Lázaro já havia morrido, mas Jesus o levantou do túmulo.

A última semana anterior a crucificação de Jesus ocupa grande parte dos registros dos Evangelhos. Jesus entrou em Jerusalém montado num jumentinho. Na terça-feira os líderes Judeus exigiam que Jesus explicasse com que autoridade ele procedia daquela maneira. Na quinta-feira à noite ele comeu a Páscoa. Judas deixou a refeição para finalizar o acorde de trair Jesus.

No Getsêmani enquanto Jesus agonizava em oração, os seus discípulos dormiam. Jesus foi levado a julgamento perante as autoridades religiosas e as civis. O julgamento civil ocorreu sexta-feira de manhã perante Pilatos. Pilatos propôs açoitar a Cristo e libertá-lo, mas a multidão gritava crucifica-o.

Os relatos da execução de Jesus encontram-se em Mateus e passagens paralelas. Nicodemos e José de Arimatéia levaram o corpo de Jesus e o sepultaram no túmulo de José. Na manhã do terceiro dia os soldados atônitos sentiram a terra tremer e viram um anjo rolar a pedra que selava o túmulo. Jesus havia ressurgido dentre os mortos.

Após a ressurreição Jesus apareceu aos seus seguidores em dez ocasiões que estão registradas.

A cristologia trata da pessoa e obra de Cristo - Isto é, a doutrina de Cristo. Hoje os cristãos crêem que Jesus é ambos - Deus e homem. Cristo tem duas naturezas distintas, mas é uma única pessoa, não duas.

À Medida que buscamos entender a Cristo, devemos examinar sua posição perante a lei. Ele humilhou-se diante dela; como resultado. Deus o exaltou sobre ela. Esta é uma interessante ironia.

Durante seu ministério térreo, ele ensinou aos seus seguidores as coisas de Deus, tanto por palavra como por atos. Agora ele continua, lá do céu, sua obra profética operando por intermédio do Espírito Santo.

Jesus se apresentou como um sacrifício sacerdotal. O sacrifício de Cristo, feito uma vez por todas, foi a um tempo expiatório e vicário, e conquistou a salvação eterna para o seu povo.

Como segunda pessoa da trindade, co-criador com o pai, Cristo é o rei eterno sobre todas as coisas, como Salvador, ele é o rei de um reino espiritual. Ele entregará esse reino ao Pai quando concretizar a vitória final sobre o mal. Isto é, quando destruir esta ordem mundial de uma vez por todas e a fizer nova. Então o Universo, como o conhecemos, deixará de existir. Não haverá reis humanos ou poderes diabólicos capazes de reinar. Só Cristo e seu Reino serão preservados.

Jesus escolheu doze homens, que teriam a responsabilidade de representa-lo depois de haver ele voltado para o céu. Jesus fez desses doze homens líderes vigorosos e porta-vozes capazes de transmitir com clareza a fé cristã.

4) Como foi conduzida a igreja primitiva e quais eram os padrões de: culto, adoração, moralidade, etc.

A igreja primitiva surgiu no cruzamento das culturas hebraica e helenística. Cinqüenta dias após a Páscoa, no dia do Pentecoste um som como um vento impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia. Línguas de fogo pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas diferentes da sua conforme o Espírito Santo os capacitava. Alguns zombavam dizendo que estavam embriagados.
Mas Pedro fez calar a multidão e explicou que estavam dando testemunho do derramamento do Espírito Santo, conforme previra os profetas do antigo testamento.

Durante alguns anos Jerusalém foi o centro da Igreja. Os primeiro cristãos formavam uma comunidade estreitamente unida em Jerusalém, após o dia do Pentecoste. Eles esperavam que Cristo voltasse muito em breve.

A princípio os seguidores de Jesus não viram a necessidade de desenvolver um sistema de governo da igreja, pois esperavam o retorno breve de Cristo, porisso tratavam dos problemas internos a medida que surgiam.

Um ou mais presbíteros presidiam os negócios de cada congregação, sendo que esses anciões, eram escolhidos pelo Espírito Santo, e nomeados pelos apóstolos. Alguns ministros chamados de evangelistas viajavam de uma congregação para outra, e quando isto ocorria, os Presbíteros (anciões), assumiam os deveres pastorais normais entre as visitas desses evangelistas.

Em algumas congregações, os anciões nomeavam diáconos para distribuir alimentos aos necessitados ou cuidar de outras necessidades materiais.

A igreja primitiva não possuía um centro terrenal de poder. Os cristãos entendiam que Cristo era o centro e a fonte de todos os seus poderes. A igreja primitivas não fornecia poderes mágicos, por meio de rituais ou de qualquer outro modo.

Visto que os cristãos primitivos adoravam juntos, estabeleceram padrões de adoração que diferiam muito dos cultos da sinagoga. Sabemos que a igreja primitiva realizava os seus cultos aos domingos, o primeiro dia da semana, e que esses cultos eram realizados no templo de Jerusalém, nas sinagogas ou nos lares. Onde os cristãos eram perseguidos, os cultos eram realizados em lugares secretos, como as catacumbas.

Os cultos eram realizados em torno da ceia do Senhor, porém em determinado momento, começaram a ser realizados dois cultos, sendo que as horas eram escolhidas por questão de segredo, e visavam também atender as pessoas que não podiam comparecer aos cultos de adoração, durante o dia, por questão de trabalho.

O culto matutino era uma ocasião de louvor, oração e pregação. As pessoas que aceitavam a Cristo eram batizadas e os adoradores participavam dos cânticos, dos testemunhos ou de palavras de exortação.

Na ceia do Senhor era realizada uma refeição completa que os cristãos partilhavam em suas casas. Cada convidado trazia um prato para a mesa comum. A refeição começava com a oração e com o comer de pedacinhos de um único pão que representava o corpo partido de Cristo. Encerrava-se a refeição com outra oração e a seguir participavam de uma taça de vinho, que representava o sangue vertido de Cristo.

O batismo era um acontecimento comum da adoração cristã no tempo de Paulo, sendo que os primitivos cristãos interpretavam o significado do batismo como : símbolo da morte de uma pessoa para o pecado, de purificação de pecados, e da nova vida em Cristo.

Os primitivos cristãos, não confundiam o domingo com o sábado judaico, e não faziam tentativa alguma para aplicar a ele a legislação referente ao sábado.

5) Como você definiria o ministério do apóstolo Paulo.

Segundo escritos apócrifos, Paulo era um homem de baixa estatura, parcialmente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro e nariz um tanto curvo. Porém sua verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos ao certo, porém mais importante é sabermos o que ele sentia, o que pensava, e o que fazia.

As cartas procedentes de sua pena, preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas convicções e do poder de sua lógica. O teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca daquilo em que Paulo acreditava.

Paulo começou na sinagoga de Damasco, a dar testemunho de sua recém-encontrada fé. O tema de sua mensagem concernente a Jesus era, que Ele era o filho de Deus.

Ele pregou por breve tempo em Damasco, foi-se para a Arábia e depois voltou para Damasco. Posteriormente a jovem e florescente Igreja de Antioquia resolveu enviar a Paulo juntamente com Barnabé, como missionários. Eles foram primeiramente a Salamina, na ilha de Chipre. Os êxitos de seus esforços missionários nessa ilha incentivaram Paulo e seus parceiros a avançar para território mais difícil.

Em antioquia, Paulo tornou-se o porta-voz e criou-se um padrão conhecido de todos. Alguns criam em sua mensagem e se regozijavam, outros a rejeitavam e provocavam oposição.

Paulo resolveu percorrer de novo a difícil rota sobre a qual ele tinha vindo, a fim de fortalecer, encorajar e organizar os grupos de cristãos que ele e Barnabé haviam estabelecido. Ele, não deixava seus convertidos desorganizados e sem liderança capaz, mas, pelo mesmo motivo, não permanecia muito tempo num só lugar.

Após uma curta permanência em Antioquia, Paulo partiu em sua terceira viagem missionária no ano 52 d.C. Desta vez suas primeiras paradas foram na Galácia e na Frígia. Depois de visitar as igrejas em Derbe, Listra, Icônio e Antioquia, ele resolveu fazer algum trabalho missionário intensivo em Éfeso, a capital da província romana da Ásia, o que provou ser a mais exitosa e extensa de suas atividades missionárias em qualquer localidade.

Depois de três invernos em Éfeso, Paulo passou o seguinte em Corinto. Ali Paulo fez outros preparativos para uma visita a Roma.

Os cristãos de Jerusalém ficaram felizes ao ouvir o relatório de Paulo sobre a divulgação da fé Cristã.

O Novo Testamento não nos fala da morte de Paulo. Muitos estudiosos modernos crêem que César libertou o apóstolo, e que ele empenhou-se em mais trabalho missionário antes de ser preso pela segunda vez e executado.

As Epístolas de Paulo são o espelho de sua alma. Revelam seus motivos íntimos, suas mais profundas paixões, suas convicções fundamentais. Paulo estava mais interessado nas pessoas e no que lhes acontecia do que em formalidades literárias.

Líderes fortes, como Paulo, tendem a atrair ou repelir os que eles buscam influenciar. Paulo tinha tanto seguidores devotados quanto inimigos figadais.

A forma clara e lógica de Paulo de explicar as grandes doutrinas da fé cristã foi, sem dúvida, resultado, pelo menos em parte de sua educação escolar aos pés de Gamaliel, que fortaleceu sua ortodoxia hebraica. Paulo foi um pregador persuasivo, redirecionado por Jesus Cristo, ele exortava seus ouvintes a crer e ser salvos no filho de Deus.

Paulo apontava para sua própria vida e obra como prova da sua mensagem, anunciando boas novas experimentadas pessoalmente.

Os auditórios achavam Paulo franco, corajosamente zeloso, equilibrado e simpático. Paulo trazia a lembrança de seus ouvintes judeus sua história, sua língua, seus costumes. Entre os gentios ele apelava para a curiosidade grega a respeito de novos ensinos. Ele atraía a atenção dos ouvinte com palavras, gestos ações dramáticas, e advertências.

O único objetivo de Paulo era ganhar almas para Cristo. Suas exortações e advertências eram calorosas e emocionais. Também usava argumentos convincentes, resumos bem desenvolvidos e aplicações pessoais. Paulo refletia os ensinos de Jesus, embora raramente citasse o Mestre.

Ele pregava com amor e compaixão pastorais. Sua teologia tinha por centro a pessoa e obra de Cristo. Ele cria que as exigências éticas da lei judaica deviam ser cumpridas; mas também cria que o novo homem, cheio do Espírito devia executar em virtude da motivação interior aquilo que as exigências da lei deixaram de realizar pela força.

Paulo sabia diferenciar entre suas próprias opiniões, e os mandamentos do Senhor. Mesmo em face de circunstâncias extremas, ele estava totalmente comprometido com Cristo, quer na vida, quer na morte. Seu testemunho é profundamente firmado nas realidades espirituais, como disse em Filipenses, Tanto sabia estar humilhado, como ser honrado, já havia tido experiência em todas as circunstâncias, tanto de fartura, como de fome, assim de abundância, como de escassez, tudo podia naquele que o fortalecia.

3 comentários:

Anônimo disse...

GOSTEI MUITO DESSE ESTUDO ,PARABENS TEM MESMO QUE PUBLICAR ESTES FATOS VERIDICOS ,POIS NOS DIAS DE HOJE SE NAO FOR NA IGREJA EM UM DIA JÁ SAO ACUSADORES ,DIZEM QUE ESTAMOS EM PECADO,PUBLIQUE MAIS COISAS DA IGREJA PRIMITIVA O POVO PRECISA DE CONHECIMENTO PARA PARAR DE JULGAR OS OUTROS.

Airton Da Hora disse...

obrigado pelo comentário, realmente muitos na Igreja desconhecem o passado e por isso não conseguem compreender o presente, e sequer conseguem se prevenir para o futuro.

Que Deus possa dar graça e conhecimento ao povo cristão. Fica na Paz de Cristo

Missionária Rebran disse...

Puxa, pena que só vi seu artigo agora... Faço iniciei Teologia e bateu dúvida quanto ao que significa exatamente este "cruzamento das culturas hebraicas e helenísticas"

Mas gostei do blog.
Parabéns